Vela Universitária Bienio 2023/24 prestando contas

Práticas Náuticas, Uma Realidade no Bienio 2023-2024
Professor: Guillermo José Asper y Valdes, PhD –[email protected]
Notas sobre o tema Práticas Náuticas: Experiência de Esporte, Lazer, Saúde e Espiritualidade.


Índice:

  • 1 Por que velejamos:
    a) Introdução; b) Benefícios das práticas náuticas visando promoção da
    saúde; c) Vivência espiritual; Referências bibliográficas; d) Conclusão.
  • 2 Relato semestral de atividades – 1o sem 2023:
    a) 2 créditos Hábitos da Inovação Sustentável/CEAM; b) encontro com
    lideranças da navegação a vela; c) visita de alunas do CEAM a Escola de
    Vela Brasilia; d) encontro no DEAC pro-esportes náuticos; e) avaliação da
    Prainha do Cerrado para esportes náuticos; f) teste de aproximação em
    Dingue da Prainha do Cereado; g) 1a Manhã de Vela na UnB.
  • ⁠3 Relato semestral de atividades – 2o sem 2023:
    a) 2 créditos Hábitos da Inovação Sustentável; b) Manhã de vela
    universitaria Katanka; c) 2a Manha de vela UnB; d) Apresentação do
    Dingue Optimaster 310; d) Treinamento de proeiros Universitarios; e)
    Regata com Vela Universitaria.
  • 4 Relato 1o semestre 2024;
    a) 2 Crêditos Hábitos da Inovação Sustentavel; b) Elaboração,
    apresentação e aprovação da proposta Mini-Curso Velejando na FNB
  • 5 Relato 2o semestre 2024
    a) 2 Créditos, Hábitos da Inovação Sustentavel; b) Coordenação Executiva
    de Velejando na Prática na Semana Universitaria; c) Mini-Curso de
    extensão submetido ao diretor do CEAM.
  • 1 Por que velejamos:
    Introdução.
    As práticas náuticas, comumente referidas como esporte e lazer, têm-se
    destacado também como forma de promoção da saúde e desenvolvimento
    espiritual. Velejadores brasileiros como Amyr Klink contextualizam essa
    realidade em nosso meio.
    Benefícios das práticas náuticas visando a promoção da saúde.
    As práticas náuticas, são atividades que exigem esforço físico e
    concentração. A navegação a vela, requer habilidades de conhecimento e
    controle do barco. Estar em contato com a natureza, sentir o vento no
    rosto e o balanço das ondas pode ser extremamente relaxante e
    terapêutico.
    Velejadores, como Amyr Klink, em suas expedições solitárias à Antártica,
    destacam os desafios físicos e mentais enfrentados nessas expedições,
    que exigem resistência, habilidade e decisões rápidas em situações
    desafiadoras.
    O velejar é uma forma de exercício aeróbico, que contribui para a saúde
    cardiovascular, o fortalecimento de músculos e articulações, a redução do
    estresse e da ansiedade, além de estimular o humor, proporcionando bemestar.
    Vivência Espiritual
    Ademais dos benefícios físicos e mentais, as práticas náuticas podem
    proporcionar experiências espirituais significativas. Estar em contato com o
    mar, o vento e a natureza estimula um senso de conexão com algo maior
    do que nós mesmos. Amyr Klink, em suas aventuras pelos oceanos, relata
    momentos de contemplação e introspecção, nos quais se sente integrado
    com o universo e com sua própria essência espiritual.
    Para alguns autores essas práticas podem ser associadas a uma forma de
    meditação em movimento, numa sensação de fluidez e de harmonia
    experimentada ao velejar em sintonia com o universo e com a própria
    essência espiritual.

    Referências Bibliográficas
    Para aprofundar a compreensão do impacto das práticas náuticas na
    saúde e na vivência espiritual, podemos recorrer a diversas referências
    bibliográficas. O livro “Mar Sem Fim”, de Amyr Klink, é uma leitura
    essencial para quem deseja conhecer as experiências e reflexões do
    velejador brasileiro em suas aventuras pelos oceanos. São diversas as
    obras de navegadores brasileiros que complementam essas reflexões a
    exemplo de “Lobos do Mar” de Torben Graeli também sobre os desafios da
    vida náutica.
    Além disso, estudos científicos têm demonstrado os benefícios das
    atividades aquáticas para a saúde física e mental, destacando a
    importância do contato com a água e a natureza para o bem-estar
    humano. Autores como David Strayer, autor de “The Nature Fix”, e Richard
    Louv, autor de “Last Child in the Woods”, exploram os efeitos terapêuticos
    da natureza e a importância de reconectar com ela para promover a saúde
    e o equilíbrio emocional.
    No campo da espiritualidade, Eckhart Tolle em “O Poder de Agora”ii
    contribui ao demonstrar como pode ser praticada a tomada de consciência
    de pensamentos e emoções a superar obstáculos de vivenciar plenamente
    a alegria e a paz que existe dentro de nós mesmos. Destacando assim a
    importância da conexão com o momento presente para o desenvolvimento
    espiritual além da sintonia com a natureza, do cultivo da atitude de
    gratidão e de contemplação diante do mundo natural.
    São também referências valiosas na tentativa de responder à pergunta de
    por que velejamos, textos como o editado por Patrick Goold, pela Wiley-
    Blackwell (2012) Sailing: philosopy for everyone – Catching the Drift of Why
    We Sail” que, num dos artigos da edição, menciona o momento mágico
    vivido por Samuel Pepys em 1683, no Mediterrâneo. Ele descreve assim: “I
    know nothing that can give a better notion of infinity and eternity than the
    being upon the sea in a little vessel without anything in sight but yourself
    within the whole hemisphere.” Nesse dia o mar ganhou um novo sentido
    para ele. Em “The Blue Mind” (2015) o biologista marinho Wallace J.
    Nichols aborda os benefícios psicológicos e emocionais de estar perto da
    água. Também em “Sailing Home” 2011, Norman Fischer explora
    metáforas e lições espirituais a serem aprendidas na dinâmica de velejar.
    Conclusão
    As práticas náuticas oferecem uma oportunidade única para promover
    saúde plena e vivência espiritual. Através do contato com a natureza, do
    exercício físico e da superação de desafios, os praticantes dessas
    atividades podem experimentar uma sensação de bem-estar físico, mental
    e espiritual, que contribui para o equilíbrio e a qualidade de vida.
    Os exemplos de velejadores brasileiros renomados, como Amyr Klink,
    Torben Grael e Lars Grael, demonstram como a vida náutica pode ser uma
    fonte de aprendizado, superação e crescimento pessoal. Suas
    experiências inspiradoras nos ensinam sobre a importância da coragem,
    da resiliência e do respeito pela natureza, valores que podem ser
    aplicados não apenas nas águas, mas em todas as áreas de nossas vidas.
    Portanto, ao explorar as práticas náuticas como uma forma de promover a
    saúde e a espiritualidade, estamos não apenas cuidando de nosso corpo e
    mente, mas também nutrindo nossa alma e nossa conexão com o
    universo. Que possamos seguir o exemplo dos velejadores brasileiros e
    nos aventurar pelos mares da vida com coragem, determinação e gratidão,
    em busca de um equilíbrio pleno e uma experiência espiritual
    enriquecedora.
    Logo promover Práticas Náuticas, mediante a proposta Vela Universitária
    liderada por flotilhas da Federação Náutica de Brasília, certamente é e
    continuará sendo, nesta década, uma iniciativa que promete ampliar o
    tempo e o espaço do processo de ensino-aprendizado, para além dos
    limites da sala de aula.
    i Torben Grael, 2008, Objetiva
    ii Eckhart Tolle [tradução de Iva Sofia Gonçalves Lima]; Rio de Janeiro: Sextante, 2010.
  • 2 Relato semestral de atividades – 1o sem 2023:
  • Lecionada a disciplina HÁBITOS DA INOVAÇÃO SUSTENTÁVEL (2
    créditos)

    As imagens mostram a) o encontro realizado com líderes de escolas de
    vela, velejadores e professores da UnB em 3 de abril onde foi constatado
    que as escolas de vela precisam de instrutores com formação em
    educação física e os cabinados precisam de tripulantes experientes para
    realizar regatas, para então elaborar ações para o estímulo da formação
    de treinadores de vela na cidade e como resultado o Diretor do Clube de
    Vela do CAER convida alunos da UnB a visitar no sábado 8 a Escola de
    Vela Brasília; b) à seguir foi visitada por estes líderes de escolas a Prainha
  • Cerrado UnB, junto com o Diretor do CO Professor Victor Lage, avaliando
    sua condição para permitir atividades de aprendizado recreativo da
    navegação à vela; c) adiante foi experimentado velejar desde o ICB até a
    Prainha Cerrado UnB o que foi realizado em 29 minutos; d) na sequência
    foi realizada aproximação do dingue Candela da área assoreada nas
    margens do lago a ser utilizada para embarque e desembarque de alunos.
    Em 8 de abril professor e alunas aceitaram o convite do Diretor do Clube
    de Vela do CAer e foram experimentar um aprendizado recreativo numa
    manhã ensolarada de sábado.
    Na ocasião a professora diretora da Escola de Vela Brasília, Debora
    Medeiros ensinou sobre o valor do espírito competitivo e foi além, pois a
    prática de velejar também aproxima as pessoas umas das outras, da
    natureza, trabalha a confiança, e outros sentimentos como a ansiedade
    além da técnica de velejar.
    Compareceram as alunas: Letícia Macario dos Santos (Ciência Política/IPOL),
    Isabela Souza Mendonça (Enfermagem/ENF) e Ana Beatriz Cavalcante (Engenharia
    Florestal/EFL) e Priscilla Pinto Costa e Silva. Entre os vários comentários das
    alunas um deles foi que: “O ser humano, em sintonia com o ar, a água e o barco, é
    fundido por esses elementos, unindo-se à condição cultural do ser humano com a natureza,
    assim objetivando-se um só propósito: a ação de velejar. ”

    Cronologia de eventos: Em 26/4/23 escolhe-se a construção de uma
    Extensão como forma de aglutinar o esforço. 29/4/23 Nuno Roza,
    Professor Titular aposentado do COPPE/UFRJ, nos orienta como conduzir
    em Brasília o que ele fez com sucesso no Rio de Janeiro. Em 15/5/23 em
    encontro no DEAC é aventada a hipótese da disciplina Esportes Náuticos
    na FEF/UnB. Na visita o Presidente da FNB Marcello Katalinic e Guillermo
    Asper Pofessor da UnB, se reuniram com a Professora Cláudia Goulart.
    Em 19/5/23 realizamos encontro de velejadores entusiastas, na Náutica do
    ICB, na presença do Diretor do CEAM Professor Mario Brasil. Em 25/5/23
    reunimos no Centro Olímpico (CO) da UnB ao redor do Professor Victor
    Laje, Diretor do CO: Carlão Freitas da Escola Vela Art que veio de lancha
    desde a AABB, Debora Medeiros da Escola de Vela Brasília (CAer) e
    Marcello Takano Clube de Vela (CAer). Na ocasião foi avaliado o local
    usado na prática da canoagem e considerado satisfatório para a prática de
    vela. E em 14/6/23 reuniremos as partes do projeto numa ação integrada
    de aprendizado numa manhã de vela, às margens do CO da UnB.
    14/6/23 Manha de Vela na UnB
    O professor de CEM-0137 convidara alunos e professores da UnB a uma
    manhã de vela universitária em 14/6/23.
    O evento ocorreu na presença do Presidente do FNB, do Diretor da FEF da
    UnB (Martim Bottaro), Capitão da Flotilha Ranger 22 (José Luiz Azeredo),
    Diretora da Escola de Vela Brasília e Diretor do Clube de Vela CAer. Barcos

    da Flotilha Brasília 23 (LUAL) timoneado pelo campeão de vela Andrey
    Godoy. Além de uma variedade de modelos de monotipos acompanhados por
    instrutores da Escola de Vela Brasília liderada pela sua diretora Débora
    Medeiros. Marcelo Morrone veio ensinar prancha vela e Jaime Merchiori veio
    velejando no Escaler do CNB proporcionando oportunidade de se conhecer
    um monotipo espaçoso.

3 ⁠Relato semestral de atividades – 2o sem 2023:

  • Lecionada a disciplina HÁBITOS DA INOVAÇÃO SUSTENTÁVEL (2
    créditos)
    Manhã de vela universitária – UnB e UDF em 13/9 – Evento promovido pelos
    professores de vela: Marcello Morrone, Diretor do Clube Katanka (prancha-vela);
    Marcelo Takano, Diretor do Clube de Vela CAer (piloto do cabinado que rebocou: um
    Hobbie Cat 14, um Snipe e um Dingue até o Katanka) e treinador dos estudantes que
    velejaram no Hobbie; Debora Medeiros, Diretora da Escola de Vela Brasília (EVB)
    (demonstrou para os alunos como velejar um Snipe, com apenas uma vela; Quelen
    Almada, professora da EVB treinou ripulações no Dingue. Do lado da UnB o Professor
    Asper convidou seus alunos e compartilhou com a professora Daisy de Asper y Valdes
    (CEM 137) Allan Faria, Caio Rocha, Gabriella Valadares, Tainá Vieira, Milena Sette e
    Ana Santos. Estes alunos levaram amig@s. Do lado da UDF tivemos uma turma a ser
    relacionada aqui, organizada pela Professora Douora Suliane Rauber docente da UDF.
    18/10 2ª Manhã de Vela no CO da UnB

    Presentes ao evento Professores e alunos da UnB, UDF e Anhanguera da Educação
    Física e outros cursos da UnB .Veleiros: 3 dingues (2 Escola de Vela Brasilia (EVB)
    (CAer); (1 CANDELA, ICB); 1 Hobbie Cat 14 EVB; 1 Snipe EVB; 1 Bote a motor EVB, 1
    OPTIMASTER 310; o Cabinado do CAer rebocou os demais barcos até a UnB; o Lual
    (Brasília 23) atuou na instrução recreativa. A EVB atuou com 8 instrutores; o Lual teve
    tripulação de 2 Instrutores da tripulação. A frota de barcos permitiu instrução recreativa
    simultânea para aproximadamente 20 participantes. Estima-se o total de presentes em
    28 + 7 = 35.
    O evento contou com as boas vindas da Professora Claudia Goulart, Diretora de
    Esportes e Atividades Comunitárias da UnB que explanou aos participantes do
    interesse da UnB em incluir Práticas Esportivas Náuticas em seu currículo.
    Timoneando o Hobbie, o Diretor do Clube de Vela do CAer Marcelo Takano enquanto
    os projetistas de vela Rommel Castro e Eduardo Marcondes faziam a divulgação do
    e o disponibilizavam para ser velejado além de explanar o design através de um
    protótipo. Na equipe EVB a diretora Debora Medeiros e sua equipe de 7 instrutores e
    colaboradores atuaram efetivamente. Na ttripulação do Lual/CANDELA Andrey Godoy,
    Campeão Brasileiro IILCA 6 (Radial) e Bernardo de Souto (professor de Vela/Educação
    Física)

    Os alunos inscritos na Manhã de Vela foram 9 do Anhanguera; 4 da FEF, 1 da ADM, 8
    da CEM137; além de mais 3 da UnB.
    Proeiros Universitários em Treinamento para a Regata do Dia do Marinheiro –
    9/12/23: Iniciativa de sócios e treinadores de ICB, Naval, CAer e AABB. Escola Vela Art, Escola de
    Vela Brasília. Clubes de Vela CAer e Naval. Com apoio da UnB, U. Anhanguera e UDF.
    Regata 9/12 Dia do Marinheiro
    Na relação a relação de barcos que foi reunida para participar na categoria
    de Universitária na regata. No Dingue Universitário a UnB conquistou com
    a timoneira/proeira Sofia/Rebecca o 2º lugar Universitário e proeiro Allan
    Faria (aluno de Hábitos…) 3º lugar e o prof. Asper com seus netos 9º. Ao
    todo foram 8 barcos UnB. Presentes: UDF com a professora Suliane
    Rauber além de Anhanguera com 4 proeiros e timoneiros da Vela Art,
    sendo que a profa. Lysileine de Deus chegou em 1º lugar como proeiro.
  • 4 Relato 2o semestre 2024
  • Lecionada a disciplina HÁBITOS DA INOVAÇÃO SUSTENTÁVEL (2
    créditos).
  • 5 de março. Elaboração e apresentação da proposta do Mini-Curso
    Velejando na Prática Náutica de Extensão ao Conselho de Representantes
    comandado pelo Presidente da Federação Náutica de Brasília (FNB) –Giorgio
    Bottin, que aprovou por aclamação, em reunião ordinária, realizada no
    auditório do Clube Naval de Brasília, o apoio e a parceria na comunicação e
    divulgação do Mini-Curso -UnB.

5 Relato 2o semestre 2024

  • Coordenação executiva de evento cadastrado na FEF a ser realizado em
    4/11/24 Semana Universitária – Velejando na Prática Náutica –
    Aprendizado Recreativo. 20 vagas/ 4 horas de duração.
    https://cvela.com.br/2024/08/22/manha-de-vela-unb-novembro-2024/
  • Submetido ao Diretor do CEAM Professor Mario Brasil para apoio e
    avaliação do Mini-Curso de Extensão de 30 horas a ser implementado de 4
    a 10 de novembro, 2024. 6 vagas.
    https://cvela.com.br/2024/08/22/extensao-praticas-nauticas-na-unb-2-
    creditos/