Extensão Práticas Náuticas na UnB – 2 Créditos



Práticas Náuticas – Extensão, 30 horas (2 créditos)
De 4 a 11 de novembro de 2024
Universidade de Brasília (UnB)
Responsável pelo rascunho Dingue em 22/8/24:                                                          

Debora Medeiros https://www.escoladevelabrasilia.com.br/

Dinâmica:
Vagas disponíveis:  6 (seis), distribuídas com 3 participantes por barco, atendidos por 2 instrutores, num total de 2 Dingues. As 30 horas serão distribuídas em 4 horas de segunda a sexta e 5 horas no sábado e domingo. Horário pretendido: de 10h às 12h e de 14h às 16h durante a semana, e de 10h às 12h e de 14h às 17h no fim de semana. Usaremos barcos de duplas (Dingues) durante a semana e barcos de grupo (Cabinados) no fim de semana. Apoio: Escola de Vela Brasília. Apoio:

PROGRAMA


Proposta I: Aprender a velejar um Dingue traz recompensas. O contato sereno com a água e a atenção constante ao vento reduz a ansiedade. Mas o que seria dos barcos sem pessoas para operá-los? É na parceria proeiro-timoneiro que se fortalecem laços de amizade e espírito de equipe, promovendo contentamento e segurança mediante apoio mútuo. (André Togawa, Capitão de Flotilha de Dingue de Brasília)

2ª feira – 10h às 12h: Introdução à Vela em Dupla – 1ª parte
a) O Dingue e suas partes;
b) Nomenclatura náutica;
c) Direções do vento;

d) Nós de marinheiro.

2ª feira – 14h às 16h: Introdução à Vela em Dupla – 2ª parte
a) Montagem e desmontagem do barco;

b) Descida e subida de rampa;

c) Utilização da biruta de vento;

d) Primeira experiência com o barco na água – testando leme e ajuste de vela.

3ª feira – 10h às 12h: Manobras Básicas I
a) Manobra de cambar o barco;
b) Ajustando as velas ao vento;
c) Velejando de Contravento e Través.

3ª feira – 14h às 16h: Manobras Básicas II
a) Manobra de jaibar o barco;

b) Ajustando as velas ao vento
c) Velejando de alheta e popa

4ª feira – 10h às 12h: Segurança e salvatagem
a) Situação crítica do barco – capotagem;
b) Simulação de capotagem do barco;
c) Procedimentos para desvirar o barco;
d) Como evitar que o barco vire – contrapeso.

4ª feira – 14h às 16h: Velejada
a) Velejando em todos os rumos com controle de leme e ajuste de vela,

5ª feira – 10h às 12h: Revisão das manobras básicas:

  1. Conceito de orçar e arribar;
  2. Cambar, jibe;
  3. Manobra de segurança – cambar em roda

5ª feira – 14h às 16h: Experiência solo
a) Primeira velejada sem acompanhamento do instrutor;
b) Verificação de conhecimento;
c) Finalizações.

6ª feira – 10h às 12h: Introdução ao conceito de regata
a) Montagem de boia;
b) Preparação para largada;
c) Percurso de barla sota.

6ª feira – 14h às 16h: Revisão do Aprendizado Vela em Dupla
a) Aprofundamento da Revisão.


Proposta II: Navegar num veleiro cabinado/oceânico requer uma tripulação entrosada e integrada, permitindo dar rumo ao barco e maximizar sua velocidade. Isso exige atribuir tarefas individuais à tripulação, entendidas em seu conjunto. (Allan Moreira)

Sábado – 10h às 12h: Introdução à Vela em Grupo
a) Organizar a tripulação: Timoneiro, Escota, Secretário e Proeiro;
b) Conhecer o veleiro: Montando-o e Desmontando-o;
c) Identificar os lados da vela: Testa, Esteira e Valuma;
d) Paralelismo da Testa ao Mastro;
e) Paralelismo da Esteira à Retranca;
f) Regulagens:

Horizontais (Esteira/Mastro); Verticais (Testa/Retranca).

Sábado – 14h às 17h: Embarcar/Partir e Retornar
a) Embarcar e partir:

  • Acionar motor e tanque via mangueira;
  • Controlar o vento: liberando a Grande e seus cabos;
  • Liberar a Genoa;
  • Soltar-se do cais e aproar para a saída;
  • O leme dirige à saída sob impulso do motor.

b). Retornar ao cais e desembarcar:

  • Operar o retorno ao cais, de motor;
  • Ajustar as velas para condições de retorno;
  • Atracar e amarrar o barco ao cais;
  • Recolher velas e esgotar combustível.

Domingo – 10h às 12h: Durante a Velejada
a) A posição do leme contrasta com a direção do barco;
b) O ângulo do vento face à vela determina: contravento, través, alheta ou popa;
c) Praticar o uso dos controles.

Domingo – 14h às 17h: Complementação da Vela em Grupo

a) Controles:

  • Traveller: Para regulagens da Grande;
  • Burro e a regulagem da retranca;
  • Carrinho da escota da Genoa e alinhamento;
  • Birutas de sota-vento e barlavento, paralelas e horizontais, indicam regulagem.

b) Vela Balão:

  • Distribuição das tarefas de subida e descida do balão segundo os papéis dos tripulantes;
  • Posicionamento do Balão para subida;
  • Uso do pau de spi na montagem do balão;
  • Regulagem do amantilho e contra amantilho;
  • Subida do balão caçando a Adriça;
  • Enrolando a Genoa (dispondo de enrolador);
  • Ajustando a Esteira da Grande à condição.

Ver mais detalhes dos programas em:

Biblioteca Náutica em Processo de Implementação:

Extensão Práticas Náuticas UnB 2024 – Governança:
Coordenação Universitária: Professor Mario Lima Brasil.
Coordenador Universitário Adjunto: Professor Guillermo Asper ([email protected]) – https://Cvela.com.br
Coordenação Técnica: Professor Marcelo Takano
Coordenação Técnica Adjunta: Professora Debora Medeiros

Colaboradores da Educação Física: Professora Claudia Goulart, FEF/UnB e Professor José Luiz Marques Pintor, Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ (Prática da Navegação à Vela).

Apoio:
Conselho de Representantes comandado pelo Presidente da Federação Náutica de Brasília (FNB) – Em 5 de março, 2024, Giorgio Bottin, aprova por aclamação, em reunião ordinária, realizada no auditório do Clube Naval de Brasília, o apoio e a parceria na comunicação e divulgação da Extensão Práticas Náuticas na UnB.

Do Propósito:
Práticas náuticas são a experimentação de uma filosofia de vida valorizando a liberdade, a interação com a natureza e a percepção de desafios como oportunidades. Ao se atuar em atividades náuticas, estimula-se a reflexão interior em contexto com a realidade que nos cerca. Essas práticas são formas saudáveis e enriquecedoras do viver e seu significado. Aceitar a prática da sensação de liberdade e a aventura, que essas atividades proporcionam, expande horizontes e explora inesperadas oportunidades. A conexão com a natureza estimula a importância de preserva-la para o futuro.


O exercício de aprendizado da vela facilita o acesso de estudantes e professores a uma prática esportiva e recreativa singular. Pode-se comparar, entretanto a falta de treinadores, para essa finalidade, com a falta de médicos, pois sem foco na promoção da saúde a medicina se torna cara e ineficiente. Da mesma forma, sem treinadores de vela o acesso a essa modalidade fica inoperante.


O foco em Práticas de Vela visa transformar o processo de difusão da inovação de velejar e a sua conexão na promoção da educação, como pedra angular dessa mudança. A promoção desta modalidade permite alimentar a saúde física e mental, uma visão de mundo voltada à satisfação para a interação benéfica com o meio ambiente e as pessoas que dele participam.

ESCOLAS NÁUTICAS:
https://fnb.org.br/iniciante/